16 de janeiro de 2013

Morre lentamente...

 Reabrindo o blog com um poema de Martha Medeiros.



Morre lentamente
Quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar. 

Morre lentamente
Quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos e os corações aos tropeços. 

Morre lentamente
Quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, ou amor,
Quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, 
Quem não se permite, pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos... 

Viva hoje!
Arrisque hoje! 
Faça hoje!
Não se deixe morrer lentamente!


Que em 2013 possamos viver mais e melhor!

10 de janeiro de 2012

Ofício

Naquelas horas em que..
O poeta tem inspiração pra escrever
O músico consegue harmonizar as notas e compor uma linda canção
Eu faço o meu ofício, vou pra geologia.

20 de dezembro de 2011

Cartas

Numa época onde todos escrevem e-mail, enviam SMS, deixam um recado no mural do facebook, quase não se ouve falar sobre as cartas.
O que foi que aconteceu com elas? Será que as pessoas ainda escrevem cartas?